quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Charley Patton - Blues Raiz

Robert Palmer considera-o o músico mais importante que o Estados Unidos já produziu no século XX. Charlie Patton foi uma das primeiras grandes estrelas do Delta Blues.

Patton, que nasceu em Hinds County, Mississipi, perto de Edwards, mas viveu grande parte de sua vida em Sunflower County, no Delta do Mississipi. Várias fontes dizem que nasceu em 1891, mas ainda há dúvidas sobre isso. Em 1900, entretanto, sua família viajou 160 km ao norte para a legendária Dockery Plantation, uma fazenda perto de Ruleville, Mississipi. Foi lá que John Lee Hooker e Howlin' Wolf aprenderam com Patton. Também foi nessa região que Robert Johnson tocou sua primeira guitarra. O violão que Patton utilizava era um Stromberg-Voisinet. Na Dockery, Charlie ficou sob a tutela de Henry Sloan, que tinha um novo e incomum estilo de tocar música mais tarde considerado “blues primitivo”.

Charlie aprendeu com Sloan, e por volta dos 19 anos ele era um talentoso artista e compositor, tendo escrito Pony Blues, música que acabou se conhecida ícone de uma era. Se tornou extremamente popular no sul dos Estados Unidos, e em contraste dos músicos itinerantes da sua época foi convidado para tocar em plantações e tavernas.

Muito antes de Jimi Hendrix impressionar sua platéia com seu estiloso modo de tocar guitarra, Patton ganhou notoriedade por ser um showman, frequentemente tocava seu violão de joelhos, atrás de sua cabeça ou nas suas costas.

Apesar de que Patton era um pequeno homem de 1,65m e 61 kg, há rumores que o som de sua voz - carregada de whiskey e cigarros - alcançava mais de 450m sem amplificadores. Essa potente voz foi a principal influência no estilo de cantar de um de seus estudantes, Howlin’ Wolf. Patton se estabeleceu em Holly Ridge, Mississipi com sua esposa e parceira de gravações Bertha Lee em 1933.

Morreu em Heathman-Dedham perto de Indianola, de uma doença do coração, em 28 de abril de 1934. Foi enterrado em Holly Ridge (ambas as cidades estão localizadas no condado de girassol).

A lápide memorial foi erigido sobre o túmulo de Patton (o local do qual foi identificado pelo zelador do cemitério C. Howard, que afirmava ter estado presente no enterro) paga pelo músico John Fogerty através da MT. Zion Memorial Fund em julho de 1990. A grafia do nome de Patton foi ditada por Jim O'Neal que também compôs o epitáfio Patton.

Apenas uma fotografia de Charlie Patton é conhecida a existir, embora a sua autenticidade é contestada. A fotografia é de propriedade de um colecionador, John Tefteller.

Embora fosse considerado Afro-americano, por causa de sua tez clara houve rumores de que ele era Mexicano ou possivelmente de sangue completo Cherokee, uma teoria apoiada pelo Howlin 'Wolf. Na realidade, Patton era uma mistura de brancos, negros e Cherokee (uma de suas avós era uma puro-sangue Cherokee). Patton cantou em "Down the Dirt Road Blues" sobre ter ido para a "Nação" e "o Territo" - significando que o Cherokee Nation parcela do Território Indígena (que se tornou parte do estado de Oklahoma em 1907), onde um número de negros e índios tentaram em vão reivindicar um lugar nos cadernos tribais e assim obter terras.

Atestado de morte de Patton afirma que ele morreu em uma casa de cerca de vinte quilômetros de plantações Dockery em Indianola. Bertha Lee não é mencionada no atestado, sendo o único informante listado Willie Calvin. Sua morte não foi relatada nos jornais

http://www.youtube.com/watch?v=EyIquE0izAg


João Pedro Dias Fiore Nº:15 3ºB

Chuck Berry

Berry foi influenciado por Nat King Cole, Louis Jordan e Muddy Waters, que acabaria o apresentando a Leonard Chess, da gravadora Chess. Enquanto ainda existem controvérsias sobre quem lançou o primeiro disco de rock, as primeiras gravações de Chuck Berry, como "Maybellene", de 1955, sintetizavam totalmente o formato rock and roll, combinando blues com música country e versos juvenis sobre garotas e carros, com dicção impecável e diferentes solos de guitarra.

A maioria de suas gravações mais famosas foram lançadas pela Chess Records, com o pianista Johnnie Johnson, o baixista Willie Dixon e o baterista Fred Below. Juntamente com o guitarrista Berry, eles se tornaram o sumário de uma banda de rock.

Durante sua carreira ele gravaria tanto baladas românticas (como "Havana Moon") quanto blues ("Wee Wee Hours"), mas foi no recém-nascido rock que Berry ganhou sua fama. Ele gravou mais de trinta sucessos a aparecerem no Top Ten, e suas canções ganharam versões de centenas de músicos de blues, country e rock and roll. Entre seus clássicos podemos citar "Roll Over Beethoven", "Sweet Little Sixteen", "Route 66", "Memphis, Tennessee", "Johnny B. Goode" (que possui provavelmente a mais famosa introdução de guitarra da história do rock), "Nadine", entre outras.

Quando jovem, Berry passou três anos em um reformatório por tentativa de assalto. Mas acusação pior viria em 1959, quando ele convidou uma índia apache de 14 anos que havia conhecido no México para trabalhar em seu clube noturno em St. Louis. A garota acabaria sendo pega pela polícia, assim como Berry, que foi acusado de entrar com uma menor nos limites do estado com propósitos sexuais. Ele foi condenado a cinco anos de prisão e multado em 5,000 dólares. Chuck foi solto em 1963, mas seus dias de glória ficaram para trás. Mesmo assim ele ainda obteve sucessos com "You never can tell" e "No particular place to go", lançada em 1964. Em 1966 ele gravou pelo selo Mercury Records uma compilação de todos os seus sucessos, utilizando técnicas mais modernas de gravação. A partir de então, Chuck Berry raramente voltaria a lançar músicas novas, preferindo capitalizar para si o sucesso que suas canções clássicas tinham junto ao público.

Como exemplo de sua influência profunda, podemos lembrar das bandas inglesas dos anos 60. The Beatles, Animals, Rolling Stones, entre outros, regravaram suas músicas. Os Rolling Stones literalmente basearam seu estilo de tocar rock 'n' roll no dele. Quando Keith Richards premiou Berry no Hall da Fama, disse: "É difícil pra mim apresentar Chuck Berry, porque eu copiei todos os acordes que ele já tocou!"

Chuck Berry em show ao vivo em 1997.

Chuck viajou em turnê por muitos anos carregando apenas sua guitarra Gibson, confiante no fato de que poderia contratar uma banda que conhecia suas músicas em qualquer lugar que ele fosse. Entre os muitos artistas que serviram de apoio para Berry estiveram Bruce Springsteen e Steve Miller.

Depois de tocar seus maiores sucessos durante os anos 70, inclusive lançando um álbum ao vivo que foi grande sucesso comercial (London Sessions, de 1972), Berry teve problemas legais novamente em 1979, quando foi considerado culpado de sonegação de impostos. Ele foi sentenciado a quatro meses de prisão e a cumprir 1,000 horas de trabalho comunitário fazendo shows beneficentes.

Em 1986, Keith Richards organizou para seu ídolo confesso um grande show para comemorar seus 60 anos, realizado em Saint Louis. Nele foi filmado o documentário "Hail!Hail!Rock 'n' Roll", no qual Chuck Berry, acompanhado de Etta James, Julian Lennon, Robert Cray, Eric Clapton, entre outros convidados, celebrava sua carreira. Foi o seu último grande momento artístico na mídia, embora tenha continuado nos anos seguintes a fazer turnês. Chuck Berry teve seis de suas músicas incluidas na Lista das 500 melhores canções de sempre da Revista Rolling Stone, sendo "Johnny B. Goode" a sétima da lista. Com relação à sua música mais famosa, "Johnny B. Goode", há, ainda, a curiosidade de ser um dos sons humanos levados pelas naves Voyager 1 e 2 para o espaço, caso haja contato com seres extraterrestres.

Em junho de 2008, Chuck Berry realizou shows nas cidades de Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, e em agosto de 2009 em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza.


http://www.youtube.com/watch?v=lNeEb7I3bwI&ob=av2n

João Pedro Dias Fiore Nº:15 3ºB

Marcelo D2 (nome artístico de Marcelo Maldonado Gomes Peixoto, Rio de Janeiro, 5 de Novembro de 1967) é um rapper brasileiro ex-vocalista da banda Planet Hemp, que hoje segue em carreira solo.

"D2", no jargão dos usuários de maconha, significa dar apenas alguns "tragos" na droga; Marcelo é assumidamente usuário da droga, e teria colocado o D2 em seu nome como forma de expressar que fuma maconha - e foi falando dela que ele começou nos palcos.

Célebre por misturar o samba com a black music, fez várias parcerias com artistas de outros gêneros, como o axé music, e com pessoas que fazem batidas de música eletrônica com a boca, popularmente conhecido como beatbox. Atualmente, um de seus principais parceiros em shows e turnês, é Fernandinho BeatBox, o qual, faz alguns efeitos em suas músicas, e sempre é chamado ao palco, para animar o público, com seus hits.


História

Biografia

Nascido no bairro de São Cristóvão e criado no Andaraí - todos localizados na Zona Norte carioca -, Marcelo D2 desde pequeno ouvia samba, pois era o que mais ouviam em sua família. Antes da fama havia sido vendedor de móveis, porteiro e camelô, quando então entrou para o mundo da música graças ao incentivo de seu amigo, Skunk, hoje já falecido. Suas letras irreverentes traduziam com exatidão o pensamento de Skunk, atiçando sua voz.

A perda do amigo Skunk em junho de 1994 marcou profundamente a vida e a carreira de D2, que criou o Selo Positivo para ajudar no tratamento de crianças portadoras do vírus HIV. Skunk era o vocalista do grupo Planet Hemp no início da década de 90. Mesmo com uma verdadeira legião de fãs, a banda circulava apenas no circuito alternativo carioca. Skunk, na ascensão do grupo musical, participou de shows em inúmeros lugares, mas infelizmente não presenciou a dimensão que o Planet Hemp ganhou. Após a sua morte, o primeiro álbum do grupo, "Usuário", de 1995, foi dedicado a ele, vendendo 380 mil cópias, e o segundo, "Os Cães Ladram, mas a Caravana não Pára", de 1997 ultrapassou o anterior em 400 mil.

Trajetória profissional

Em 1998 começou sua carreira solo com o lançamento do seu primeiro álbum Eu Tiro é Onda, que é uma gíria carioca que significa "Eu sou poderoso" ou também "Eu posso tudo". Gravado em seu estúdio caseiro por David Corcos e mixado em Nova York e Los Angeles por Carlos Bess e Mário Caldato Jr, esse álbum foi muito bem aceito pelo público e pelo movimento rap de São Paulo. Seus maiores sucessos após reiniciar a carreira solo foram "1967" que conta a história de sua vida, música inspirada na música "Espelho" de João Nogueira, seu maior ídolo junto com Bezerra da Silva. A música posteriormente foi mostrada ao vivo no álbum "Acústico MTV". Lançou seu segundo disco solo em 2003 chamado "A Procura da Batida Perfeita", que inclui os sucessos "A Maldição do Samba", "Qual É" (seu maior sucesso) e "Loadeando" esta última cantada junto com seu filho Stephan. D2 misturou o samba tradicional com o rap, ajudando a divulgar a música americana no Brasil e a brasileira no exterior. Também participou de Assim Caminha A Humanidade, de seus ídolos Thaíde & DJ Hum, e da trilha sonora de A Taça do Mundo é Nossa, dos humoristas do Casseta & Planeta. É considerado um dos maiores artistas do Rap no Brasil.

Em Maio de 2006, lançou o seu terceiro disco de originais a solo, Meu Samba é Assim. O disco, bem recebido pela crítica, reforçou a tendência de mistura do rap com samba, e inclui alguns convidados especiais.

A apresentação do novo disco incluiu uma excursão de dois meses pela Europa, com início dia 4 de Junho em Portugal, na abertura do último dia do Rock in Rio Lisboa 2006. Marcelo D2 fez nesta digressão uma pequena pausa para alguns concertos nos Estados Unidos da América.

Venceu o Prêmio Multishow 2007 na categoria Melhor Clipe, com Dor de Verdade. Ainda no mesmo ano o single That's What I Got ganhou uma versão mixada, que entrou na trilha sonora nacional de Malhação 2007, que abriu o disco. Em 2008 várias músicas do cantor foram compradas para estar na trilha sonora do filme americano Turistas.

Em 2010, tornou-se repórter do canal Fashion TV ao lado da modelo Fernanda Tavares no São Paulo Fashion Week. Em setembro de 2010 anunciou o lançamento de mais um álbum, onde irá performar canções do falecido cantor de samba Bezerra da Silva em Marcelo D2 Canta Bezerra da Silva. Participou da série As Cariocas, interpretando Wesley, no episódio A Desinibida do Grajaú.



IGOR MARSCHNER Nº9

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Sabotage





Sabotage, nome artístico de Mauro Mateus dos Santos, (São Paulo, 13 de abril de 1973 — São Paulo, 24 de janeiro de 2003) foi um rapper brasileiro. Considerado um dos nomes mais promissores do rap nacional, Sabotage iniciou sua carreira após ser descoberto pelos Racionais MC's. Participou dos filmes Carandiru e O Invasor, além de lançar em 2001 o álbum Rap é Compromisso!. No entanto, seu envolvimento com o tráfico de drogas abreviou sua passagem, tendo sido assassinado em 24 de janeiro de 2003 por Sirlei Menezes da Silva.

Vida social

Durante a adolescência, Mauro foi interno da FEBEM e traficante na Zona Sul de São Paulo. Com a convivência junto ao crime na favela do Canão, ele acabou sendo indiciado em 1995 duas vezes, uma por porte ilegal de arma, outra por tráfico de drogas. No final de 1998, mudou-se para o complexo Vila da Paz, onde segundo a polícia montou um ponto de tráfico de drogas com o colega Durval Xavier dos Santos, o Binho. O problema era que já existia nas proximidades do local outro ponto de tráfico; desencadeando uma guerra entre as facções acirrada após os dois assassinaram Euclides Menzes Pessoa, chefe da facção rival, em 1999.

Após a morte de Euclides, Sirlei Menezes da Silva assumiu o grupo e indicou Nivaldo Pereira da Silva, conhecido como Caçapa, como segundo na hierarquia da quadrilha. No ano seguinte, Sabotage se mudou para a favela do Boqueirão com o intuito de fugir da guerra. Binho continuou, tendo sido preso em 2002, mas em 14 de outubro do mesmo ano foi morto no Cadeião de Pinheiros 3 em um acerto de contas. E como suposta vingança a isto, Sabotage teria executado Denivaldo Alves da Silva, conhecido como Vadão, que era segurança de Sirlei, em 9 de janeiro de 2003. Em outra represália, 15 dias após, Sirlei, acompanhado de Bocão e o irmão de Vadão, assassinaram a Sabotage. Um mês depois, Bocão foi morto.

Carreira musical

No final dos anos 80, ainda adolescente, participou de um concurso de rap no salão Zimbabwe, em São Paulo. Estavam presentes Mano Brown e Ice Blue, dos Racionais MC's, que ficaram entusiasmados com sua apresentação. Foi o impulso para iniciar sua carreira.

Suas músicas, além de violência policial, drogas e miséria, falam também da Zona Sul e favela do Canão onde nasceu e morava. Além de ser muito talentoso como cantor, atuou em três filmes: O Invasor, Carandiru e um documentário sobre sua vida, que leva seu nome.

Fez várias participações como na música "Dorobo" do BNegão; "Nem Tudo está Perdido" do Posse Mente Zulu; com Rappin' Hood; "Black Steel In the Hour of Chaos" com a banda Sepultura; com Helião, Sandrão, Negra Li, Negroutil, KL Jay em Piri-Pac; com Jacksom, Trilha Sonora do Gueto e Z'África Brasil em "Giria Criminal"; e com Charlie Brown Jr. em "Cantando Pro Santo", entre outras.


Morte

Era manhã do dia 24 de janeiro de 2003, no bairro do Brooklin, Zona Sul de São Paulo, quando Sabotage, levou sua mulher, Maria Dalva da Rocha Viana, ao ponto de ônibus.

Na despedida, Sabotage disse à esposa que iria para o Fórum Social Mundial de 2003, em Porto Alegre. Após entrar no carro, segundo testemunhas, foi abordado por um traficante que disparou quatro vezes. Sabotage foi atingido com dois tiros na coluna vertebral, enquanto outros dois atingiram sua mandíbula e sua cabeça.

O rapper foi encontrado ao lado de seu carro, às 5h50 da manhã. Além das balas disparadas, foi encontrado, ao seu lado, uma máscara preta. Ele chegou a ser reanimado por meia hora no Hospital São Paulo, mas devido ao estado considerado gravíssimo, não resistiu.

Julgamento

O julgamento do assassino de Sabotage estava previsto para iniciar em 28 de abril de 2010, aproximadamente 7 anos e 3 meses após o acontecimento. No entanto, ele acabou sendo adiado para 12 de julho pela ausência de uma testemunha imprescindível pela acusação, segundo a juíza Fabíola Oliveira Silva. O processo foi reiniciado na data prevista, então contando com todos os integrantes necessários.

O julgamento durou dois dias, com Sirlei Menezes da Silva defendendo as acusações negando a morte de Sabotage, alegando torturas e colocando a culpa no Primeiro Comando da Capital, o PCC. A defesa questionou as provas e a conduta da polícia, obtendo como réplica a acusação de que Sirlei fez uma festa para comemorar o assassinato do "inimigo". Aproximadamente às 17h30 de 13 de julho, o júri se reuniu para decidir se condenava ou absolvia o réu. Às 18h00 o resultado se tornou público: Sirlei Menezes da Silva foi condenado a 14 anos de prisão.

Postado por: Priscila Ribeiro nº18
Rappin' Hood

Antônio Luiz Júnior, mais conhecido como Rappin' Hood (São Paulo, ? de 1972), é um rapper e apresentador brasileiro. Ele sofre de vitiligo, uma doença não-contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação natural da pele.

Biografia

Rappin' Hood foi criado na Vila Arapuá, Heliopólis, na periferia da cidade de São Paulo. Começou a compor aos 14 anos de idade. Estudou trombone e corneta e, em 1989, lançou-se como rapper, quando sagrou-se o vencedor de um campeonato de rap.
Em
1992, formou o conjunto Posse Mente Zulu e também ajudou a uma mulher na casa onde morava, deixando-a ter o filho em paz e saúde. Em 1995, apresentou-se, juntamente com o conjunto, em um evento de bandas de rap no Vale do Anhangabaú, em homenagem aos 300 anos de Zumbi dos Palmares. O Posse Mente Zulu teve o clip da música "Sou Negão", apresentada no show, gravado e exibido pela MTV Brasil. Em 1998, "Sou Negão" foi lançada em LP e CD em parceria com o DJ KL Jay, do grupo Racionais MC's, atingindo 18.000 cópias vendidas.

Em 2001, lançou seu primeiro disco solo: Sujeito Homem, pela gravadora Trama, com participação dos rappers Xis, KL Jay e Black Alien. Ainda neste ano, criou e apresentou o programa "Rap Du Bom", trasmitido aos sábados na 105 FM. Também trabalhou por dois anos na rádio comunitária Rádio Heliópolis.

Em 2004, gravou o disco Sujeito Homem 2, no qual participaram vários nomes da música brasileira, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Arlindo Cruz, Jair Rodrigues, Zélia Duncan e Dudu Nobre, além de Will Calhouns e Doug Wimbish, da banda de hard-rock estadunidense Living Colour.

Em 2008, assinou contrato com a TV Cultura para apresentar o programa Manos e Minas exibido as quartas-feiras 19h e 30 min. Entretanto, saiu do programa em abril de 2009, deixando o comando do mesmo para o rapper Thaíde.

Participou do Carnaval de 2010 pela Imperador do Ipiranga.

Projota

José Tiago Sabino Pereira, mais conhecido pelo nome artístico Projota (São Paulo, 11 de Abril de 1986) é um rapper, cantor e produtor musical brasileiro. Projota começou a ganhar notoriedade nas batalhas de Mc's, onde venceu quatro vezes a batalha da Santa Cruz e três vezes a Rinha dos Mc's. Como produtor musical Projota produz em geral para seus trabalhos e para amigos.
Em sua estréia Projota lançou um EP intitulado de Carta Aos Meus em 2009, seu segundo trabalho foi a mixtape Projeção lançada em 2010, o seu terceiro trabalho foi o segundo EP de sua carreira Projeção pra Elas lançado em 2011. Em 2011 lançou o mixtape Não há lugar melhor que o nosso lugar, com canções como Mais que pegadas e Pra não dizer que eu não falei do ódio.

Carreira musical

Em 2006, Projota ingressou pela primeira vez em uma batalha de MC. Conseguiu vencer por quatro vezes a Batalha do Santa Cruz, três a Rinha dos MC's e chegou a final da Liga dos MC's de 2007, o evento mais tradicional do estilo no país. Além da carreira de duelador, Projota trabalhava com A.G. Soares, do Pentágono, um consagrado produtor musical. O rapper fez uma participação no documentário Freestyle: Um Estilo de Vida, onde deu uma entrevista. Entre as principais músicas gravadas por Projota entre 2006 e 2008 estão "O Poeta", "Ela" e "Avoadão".
No ano de 2008, Projota lançou a música e o videoclipe de "Acabou", que rapidamente adquiriu alta popularidade no YouTube alcançando número superior a 400.000 visualizações em dois anos.
Em 2008, ele iniciou a gravação das músicas do seu primeiro EP, que foi lançado em novembro de 2009 sob o título Carta aos Meus Mas antes fez algumas músicas recém-intituladas de "Antiga e Caseira". As faixas destacadas do disco Carta aos Meus são "Rato de quermesse", "O rap em ação" e "Véia", esta última onde ele faz uma referência a sua mãe, que morreu quando o mesmo tinha 9 anos de idade. Foi feito sem a participação de outro rapper, mas com algumas faixas produzidas por A.G. Soares e DJ Caíque e pelo próprio Projota.
No início de 2010, em parceria com DJ Caíque, Projota lançou na internet um novo som, chamado "Pelo Amor", que alcançou o primeiro lugar no MySpace Brasil. Em setembro de 2010, foi terminado o processo de gravação da sua mixtape, intitulada Projeção. Com 19 faixas, ela traz algumas das músicas de "Carta aos Meus", outras faixas já conhecidas e inéditas. Entre as inéditas, se destacam: "Projeção", "Samurai" e "Chuva de Novembro".
Com o lançamento do web vídeo "Muleque Doido" no final de 2010, Projota anunciou para o início de 2011 o lançamento de um novo EP, chamado Projeção pra Elas, com faixas mais românticas. "Muleque Doido" atingiu o topo dos trending topics do twitter brasileiro. Projeção pra Elas foi lançado em 10 de fevereiro de 2011, com nove faixas, entre inéditas e conhecidas como "Guerreira" e "Muleque Doido".



Discografia
Carta Aos Meus (2009)
Projeção (2010)
Projeção pra Elas (2011)
Não há lugar melhor no mundo que o Nosso Lugar (2011)

FABRICIO COELHO Nº5

Mano Brown





Mano Brown, nome artístico de Pedro Paulo Soares Pereira, (São Paulo, 22 de abril de 1970), é um rapper brasileiro, vocalista dos Racionais MC's, grupo de rap formado na capital paulista em 1988 e integrado por Ice Blue (Paulo Eduardo Salvador), Edy Rock (Edivaldo Pereira Alves) e KL Jay (Kleber Geraldo Lelis Simões).

É autor de canções como "Vida Loka I", "Vida Loka II", "Negro Drama" (com Edy Rock), "A Vida é Desafio", "Jesus Chorou", "Da Ponte pra Cá", "Capítulo 4, Versículo 3", "Tô Ouvindo Alguém Me Chamar", "Diário de um Detento", "Homem na Estrada", "Fim de Semana no Parque" (com Edy Rock), "Mano Na Porta do Bar", "Negro Limitado" (com Edy Rock) e "Pânico na Zona Sul", entre outras.

Polêmicas

Suas letras tratam de assuntos polêmicos, repercutindo também em seu comportamento. Mano Brown chegou a ser preso em 27 de julho de 2004, por desacato à autoridade, ao tentar agredir policiais militares após eles perseguirem o compositor até sua casa por terem descoberto uma ponta de cigarro de maconha. No dia seguinte, foi liberado após pagar fiança de R$ 60,00. Em 2007, ele se envolveu em uma briga em um jogo do clube do time pelo qual torce, o Santos Futebol Clube. Foi detido e posteriormente solto por falta de provas.

Política

Brown mostrou seu apoio à ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, por causa das melhorias na periferia durante o tempo do seu mandato.


Discografia


Com os Racionais MC's

Álbuns de estúdio

* 1990 - Holocausto Urbano
* 1992 - Escolha o Seu Caminho
* 1993 - Raio-X do Brasil
* 1997 - Sobrevivendo no Inferno
* 2002 - Nada como um Dia Após o Outro Dia
* 2009 - Tá Na Chuva

Álbuns ao vivo

* 2001 - Racionais MC's Ao Vivo
* 2006 - 1000 Trutas, 1000 Tretas

Videografia
DVD

* 2006 - 1000 Trutas, 1000 Tretas